Entrei no café com um rio na algibeira
e pu-lo no chão,
a vê-lo correr
da imaginação...
A seguir, tirei do bolso do colete
nuvens e estrelas
e estendi um tapete
de flores
a concebê-las.
Depois, encostado à mesa,
tirei da boca um pássaro a cantar
e enfeitei com ele a Natureza
das árvores em torno
a cheirarem ao luar
que eu imagino.
E agora aqui estou a ouvir
A melodia sem contorno
Deste acaso de existir
-onde só procuro a Beleza
para me iludir
dum destino.
Há falta de posts deixo-vos aqui com um poemazito. Não se esqueçam que fui aluno da Suzette, o aluno ultrapassa sempre o mestre, postem, a menos que queiram descobrir que as aulas da Suzette até que eram agradáveis e apelativas!
ARMANDO FERREIRA
Há 1 hora
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